Paragem forçada

Parece que este meu cantinho vai ficar paradito por uns tempos... Tenho pena! O dia devia ter 48 horas mas não tem e valores mais altos se levantam... Até breve... Eu volto...

Não há coisa melhor...

Uma das sensações que tenho experimentado nos últimos anos é aquela sensação de paz de espírito, de tranquilidade, de serenidade. É como se me preenchesse, como se me enchesse de alegria sem motivo especial, como se a felicidade estivesse estado sempre ali,  ao meu lado e eu com a vida desenfreada que tive, nem dei conta...

E tão bom, tão bom, tão gratificante, tão enriquecedor que só por esta sensação, já valeu a pena passar por situações menos confortáveis, como a precariedade laboral, a incerteza do futuro. Parece que o destino me obrigou a parar:
- Pára, não é esse o caminho! - segredou-me ele.
Deixei de comandar a minha vida...

Este longo processo tem sido enriquecedor, tem-me ajudado a ver "melhor" o outro e a conhecer-me melhor. Não existe mesmo maior felicidade do que a paz interior... Ser feliz não é algo que vem de fora é algo que vem de dentro...

Atabalhoamentos, Contratempos e coisas assim...

Isto da vida é mesmo uma coisa engraçada. Andamos para aqui e para ali, planeamos mil e uma coisas, vai ser assim, vai ser assado, faço isto e aquilo e de repente zás... Uma atitude, um acontecimento, uma doença, uma palavra e muda tudo...

E é tão mas tão difícil aceitar... Pois quando analisamos a palavra aceitar parece que somos moles, frouxos, insensatos...

Mas aceitar não é deixar de lutar! Aceitar é ter calma, paz de espírito, serenidade e lucidez. É ver todos esses acontecimentos de um outro prisma.

Vale a pena refletir: O que será que fiz de errado e devia ter feito melhor? O que será que aprendi (se aprendi)? O que será que a vida me quer dizer com isto?