segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ano 2013 em revista

Ao olhar para o meu ano de 2013, não consigo deixar de fazer uma análise introspectiva! O que é que eu posso dizer deste ano? Começo pelo bom ou pelo menos bom? Let´s go...

O bom foi:
- (e espero que continue a ser) ver a evolução de um pequeno ser, toda a sua inocência, toda a sua descoberta em todo o seu esplendor;
- a minha evolução enquanto ser humano, o meu crescimento pessoal, a minha capacidade (ainda pequena)de começar a olhar o mundo de outra forma;
- fazer algumas coisas que me dão realmente prazer (como por exemplo escrever) e que me preenchem e me interessam de tal forma que fico com vontade de me dedicar a cem por cento a elas (não fosse a questão financeira);
- ter saúde;
- reconhecer que a minha família com todos os seus defeitos e qualidades, está acima de tudo;
- conhecer pessoas novas (quer pessoalmente, quer virtualmente) e ter tido a coragem de ir ao encontro do outro e esclarecer assuntos mal resolvidos.

O menos bom foi:
- a precariedade no meu mundo laboral;
- a falta de respeito e consideração pela profissão de professor.

E ao terminar esta análise do meu ano de 2013, acabo de me aperceber que o meu ano foi muito mais positivo do que aquilo que eu imaginava! É hilariante o exercício da escrita, faz-nos reflectir e pensar que não podemos mudar o passado mas podemos, basta querermos, construir um futuro melhor!

Façam vocês também, a vossa análise introspectiva! É um bom exercício! Estamos todos aqui para aprender!

UM FELIZ 2014 PARA TODOS





Teoria Estouvada #17

Muitas vezes, sem querer, chegamos a realidades, que mais valia não as conhecermos! Sim, porque mais tarde ou mais cedo, até pode demorar anos, tudo fica a descoberto, a nú!

E é uma tristeza, uma profunda desilusão, sentir a falta de lealdade, a falta de companheirismo, a falta de honestidade! Mas, de um coisa eu tenho a certeza, a minha consciência está limpa, tranquila!

Por isso, para hoje, aqui fica:

Mais tarde ou mais cedo tudo se sabe!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Teoria Estouvada #16

Este minha teoria é fruto da minha experiência. Pois é! É preciso chegar aos trinta e poucos anos (qualquer dia trinta e muitos) para chegar a esta fantástica conclusão:

Todos precisamos uns dos outros!

Mas atenção! Não temos de nos aniquilar, de nos anular uns aos outros! Temos sim, de nos respeitar e  fazer reinar a sinceridade e a honestidade. 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Mensagem Natalícia da Estouvadita

E porque o que nós queremos é ser felizes, aceitemo-nos uns aos outros como somos e toleremo-nos! Essa é uma das funções de qualquer ser humano nesta vida.

Deixemo-nos de ódio, de rancor, de raiva, de orgulho e vamos ao encontro de quem mais precisa! Deixemo-nos contagiar pela alegria de dar!

Um Feliz e Santo Natal a todos aqueles que passam por aqui, com carinho especial para a Escondida (a minha primeira grande comentadora :-), para a Bruxa Mimi, para a mmm's e para uma anónima especial (top secret) .


Alegria, Compreensão e União é o que se quer!


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Pensamento do dia...

E porque muitas vezes magoamos e somos magoados, machucamos e somos machucados, ferimos e somos feridos, deixemos o orgulho de lado e façamos o seguinte:


Nota de rodapé: Tudo isto com alguma moderação, claro!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

É com cada resposta...

Eu estava na cama com a Carolina para ela dormir e estava a conversar com ela, algo do género:
- Vamos pedir ao Jesus para isto e para aquilo!
Ao que ela me responde:
- Pede tu, mamã!
E depois disse-lhe:
- Vamos rezar ao Jesus, Carol!
- Mãe, dorme! – responde-me ela.

Livros

A Carolina a pegar num dos livros que tem na estante:
- Mãe, quem são estes livos?
- São teus filha! - respondi eu.
- Compaste para mim?
- Sim, comprei quando eras bebé, muito pequenina!
- Tantos livos, mãe!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Teoria Estouvada #15

Alguém uma vez me disse a seguinte frase:

Nós, alimentamo-nos das desgraças dos outros!

Este conjunto de vocábulos podem parecer desnexados, parvos ou até mesmo sem sentido mas são tão verdade! Porque é que é mais fácil dizermos coitadinho do que nos alegrarmos com a felicidade de alguém?

É estranho isto, mas o que une muitas vezes as pessoas não são coisas boas, são as menos boas! Acho que todos nós, um dia, já sentimos ciúme de alguém! E não foi porque esse alguém estava triste mas sim porque estava feliz e naquele instante desejamos essa felicidade para nós.

Não fazemos por mal, é inevitável, somos pessoas! É estranho isto do sentir, do ser e do viver!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

As circunstâncias e a empatia

Ultimamente,  tenho dado por mim a pensar que o modo como conhecemos as pessoas faz toda a diferença num relacionamento futuro.

Isto é quando conheço pessoas que sei que têm algum renome, algum gabarito ou ocupam cargos de chefia, a minha abordagem é condicionada por este factor. E tenho a certeza que se tivesse um desconhecimento total, o diálogo fluiria melhor e o meu acanhamento seria menor!

Já me relacionei com pessoas em que o meu ponto de partida sobre elas era zero e mais tarde vim a saber que tinham algum prestígio ou já ocuparam cargos com alguma importância. E a empatia foi de tal ordem que ainda hoje nos comunicamos.

Outra coisa são as situações em que interagimos com as pessoas. Conhecer pessoas num ambiente mais descontraído não é a mesma coisa do que conhecer pessoas num ambiente laboral.

Já conheci pessoas num ambiente descontraído, que apesar de terem um aspecto rígido, formal e uma personalidade muito vincada, as achei espectaculares. Ponho-me a pensar se conhecesse este tipo de pessoas no meu local de trabalho e se fossem lá reclamar ou pedir satisfações relativas a algum assunto. Acho que não ia achar piada nenhuma!

Chego à conclusão que independentemente do lugar que ocupamos no mundo, somos todos pessoas, somos todos seres humanos e temos todos sentimentos! Muito embora não estejamos todos no mesmo grau de evolução e é por isso, que é tão difícil, muitas vezes, aceitar o outro como ele é!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

domingo, 15 de dezembro de 2013

Teoria Estouvada #14

Esta, é mesmo o que estou a sentir, neste preciso momento. É com cada virar de costas, é com cada chapada psicológica. Quando se está mal, nunca se pensa, que se pode estar ainda pior!

Por isso cá vai mais uma das minhas filosofias, das minhas charadas, das minhas aprendizagens ao longo da vida!

A vida dá-nos cada lição, que até dói!

Não, não é uma dor física, é uma dor de alma. Um estado de espírito que não encontra plenitude, não encontra paz. Só quem passa por elas é que dá o devido valor! 

Porque é que aprendemos sempre da pior maneira? Se muitas vezes, nos colocássemos no lugar do outro, certamente o mundo seria um sítio melhor para viver!

Limitar, aprisonar, reter....

Detesto sentir que me limitam os meus próprios passos! Que me tirem (ou subtilmente retenham) a minha capacidade de agir e de fazer o que gosto! A sério!

Não gosto de coisas em cima do joelho! Gosto de estipular, planear! Se não partilham os mesmos gostos, os mesmos interesses que eu, pelo menos tenham a frontalidade e a coragem de o dizer. Santa paciência!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Escrever

Escrever para mim sempre foi:

 Uma libertação de sentimentos
 Um grito de emoções
 Um disparar de sensações
 Um resgatar de tormentos

  Um ensinamento diário
  Um desejo forte de saber
  Uma vontade de conhecer
  Um sair do armário

 Uma vontade de transmitir
 Um querer ser melhor
 Um atenuar de dor
 Um desejo de sorrir

Uma alegria partilhar
Uma vontade de rir
Uma lágrima que teima em cair
Uma desilusão desabafar...

Bicicleta

Os avós querem oferecer à piquena uma bicicleta! Estávamos todos na sala a falar sobre bicicletas e o preço delas e onde encontrar umas giras e baratas.

A Carolina que estava a brincar com as bonecas a dada altura disse para o avô:
- O avô, também quéo uma!
E nós intrigados, perguntámos logo:
- Uma quê, Carolina?
- Uma biciqueta, avô!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Flutuar...

E porque ando uma sentimentalóide e vi esta música no face de uma amiga vou partilhar convosco. Oiçam, vale a pena!


Nelson Mandela e o perdão

Esta temática é para todos nós um tanto ou quanto difícil, mas como estamos em época natalícia resolvi escrever sobre o perdão...

E pergunto eu: quem é que nunca foi humilhado, traído, recebeu de alguém que considerava amigo, ingratidão e indiferença? E naquele momento sentiu-se desprezado, humilhado, um ser insignificante à face da Terra? Ou até mesmo as quezílias que existem entre as famílias, sangue do próprio sangue?

E conseguir perdoar? Até porque não somos perfeitos, porque também erramos... É difícil, sim eu sei, mas não é impossível.

Por vezes o tempo pode apaziguar muitas amarguras, muitos ressentimentos, mas se os mal-entendidos permanecerem, não forem clarificados, desgastam-nos, criam desarmonia, a animosidade vai crescendo, tomando proporções de ódio.

E o ódio é um sentimento tão poderoso, que pode ser mais fatal que uma guerra. Por isso, enquanto andarmos por cá, o melhor é clarificar as coisas, pedir perdão se necessário e não deixar arrastar sentimentos nefastos.

Vamos, neste época natalícia, perdoar ou tentar perdoar alguém que nos magoou, sem apontar o dedo, sem cobranças porque só alcançamos a plenitude e a paz de espírito se o fizermos.

E como não podia deixar de ser, tenho que mencionar esse grande homem, Nelson Mandela, que esteve preso durante vinte e sete anos! Vinte e sete anos! Vinte e sete anos da sua vida jogada fora! E quando saiu não se vingou daqueles que injustamente o colocaram lá! Existe maior exemplo de perdão que este?

Um homem que lutou ardentemente pela paz, pela igualdade, pela liberdade! Sem dúvida, um ser humano extraordinário que será recordado ao longo de gerações e gerações porque a sua mensagem foi de harmonia, de tolerância e compreensão entre os povos. Um ser humano absolutamente excepcional que nos deu uma grande lição de vida!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Primeiros Mimos Natalícios

Andei à procura de umas botas pretas baixinhas mas não resisti quando olhei para estas, que ainda por cima estavam em promoção na seaside. Também existe em preto, só que já não tinha o meu tamanho!

 Agora tenho que encontrar uma indumentária que condiga com estas botas giras!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Mito do Sebastianismo

Estamos sempre à espera que ele venha, que alguma coisa de bom aconteça, isto é que os nossos problemas/dificuldades da vida se resolvam por si só. O pior é que a vida real não é uma lenda, não é um mito!

A esperança existe e é preciso ter força para não a perder! Não é nada fácil viver assim. Avanços, recuos, avanços, recuos, volta ao ponto de partida e nada... Ele não vem. Não acontece o esperado. Realmente, é desanimador! 

Depois é constatar o óbvio, continuar a caminhada, redobrar as forças e acreditar...

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Teoria Estouvada #13

Isto é uma constatação minha e pela qual também passo, ou seja, também a faço! Não sei se é bem uma teoria ou uma pergunta de retórica.

Nós nunca estamos bem com o que temos!


Sim! E estou a falar de vários aspectos. Isto pode ser em termos físicos, relacionado com a nossa própria imagem, ou em termos materiais relacionado com tudo o que possuímos. Pode ser ainda relacionado com a nossa família própria família ou com o momento actual que estamos a viver.

Nada disto podemos mudar! A única coisa que sei que podemos e devemos mudar é a nossa atitude perante a vida. Mas, não é uma tarefa fácil! Somos seres errantes, é o que somos...

sábado, 7 de dezembro de 2013

Braços da Minha Mãe

Dizem que o Pedro Abrunhosa não é um grande cantor, ele próprio o admite, mas não sei porquê as músicas dele tocam-me sempre de uma maneira muito forte.

Esta fez-me lembrar a minha mãe, que está sempre lá, para o bem e para o mal e deu-me tamanha nostalgia ao recordar todos aqueles que partem para outros países, pois não tiveram outra opção, deixando um pedaço deles para trás. A distância mexe comigo...

Ora oiçam:


Que chato! Não consigo colocar aqui o videoclip, que é tão sentimental! Por isso, oiçam bem com atenção!

Teoria Estouvada #12

À medida que vamos "crescendo" e experienciando diferentes situações na vida, apercebemo-nos que não somos perfeitos, que também erramos e acontece o mesmo com os que nos rodeiam. 

E acho que todos nós, de uma maneira mais ou menos consciente nos apercebemos disso. E hoje só me consigo lembrar disto:

Nós, somos os espelhos, das nossas atitudes!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Possíveis Mimos

Este ano ando numa de querer umas botas baixinhas (desejos de gajita). Não é que não goste de botas altas, mas andar a correr atrás de um pirralho piquenino, com saltos altos não é nada fácil! Cada vez mais umas botas rasas são a melhor opção.

Botas que ando a namorar (ou se encontrar algo equivalente a preço mais acessível). Adorei estas!
Digam lá que não são lindas! Mas noutros tempos teria escolhido as seguintes:
Que também fazem o meu género! Pronto, para este Natal queria algo assim, com brilho. Não gosto de calçado preto com  uma cor esbatida, gasta, sem um toque especial! São ambas do Zara!

Este ano também queria uma mini-saia, que está tão na berra! Mas não sei... Deixo um exemplo, de uma possível escolha minha...


Adoro mesmo esta mistura de tecidos! Aí, que vontadinha de ir às compras...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Os cinco maiores arrependimentos

Uma enfermeira que trabalhou nos cuidados paliativos foi registando os maiores arrependimentos que as pessoas demonstravam na hora da sua morte.

Esta enfermeira, que eu não sei o nome (é pena), referiu que as pessoas quando confrontadas com a morte, crescem e evoluem de uma forma galopante, isto do ponto de vista pessoal. É como se fizessem um revisão de toda a sua vida.

Então, os cinco maiores arrependimentos são:

1) Gostaria de ter tido coragem de ter vivido a vida que queria e não a que os outros quiseram para mim.
Quantas vezes nós tomamos decisões e não são as que queremos, mas o que os outros querem que nos façamos? Quantas vezes abandonamos os nossos sonhos, só porque é mais sensato? E lá no nosso íntimo nos sentimos mal por isso?

2) Gostaria de não ter trabalhado tanto.
Quantos de nós vivem focados no trabalho e esquecemo-nos de coisas tão simples como conviver ou fazer um telefonema a quem mais precisa? Ou mesmo de dar apoio aos nossos familiares? Ou até nos esquecemos de nós próprios...

3) Gostaria de ter tido coragem de expressar os meus sentimentos.
Quantas palavras ficam por dizer? Quantos ressentimentos, quantas amarguras ficam entaladas no nosso íntimo? Quantas vezes nos falta a honestidade e a sinceridade para expressarmos o que gostamos e o que não gostamos em relação ao outro?

4) Gostaria de ter mantido contacto com os meus amigos.
Quantas vezes nos lembramos daqueles que passaram nas nossas vidas e por estarem longe ou mesmo por  inércia nossa deixamos de ter contacto com eles?

5) Gostaria de me ter deixado ser feliz.
Esta para mim é a que me toca mais, isto porque vivemos stressados, ansiosos como futuro e esquecemo-nos de viver o presente, o momento em si... Esquecemo-nos de ser felizes!

Digam lá se isto não dá que pensar?

"A vida é uma escolha. É a sua vida! Escolha conscientemente, escolha sabiamente, escolha honestamente. Escolha a felicidade!"

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Filhos e Enteados

Ainda não tinha tido tempo para me pronunciar sobre esta pomposa e hilariante Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades para Professores, a qual por ter mais de cinco anos de serviço, fiquei para já dispensada de a fazer.

O que não me entra na cabeça é que colegas meus, que frequentaram a mesma universidade, tiveram os mesmos professores, estudaram pelos mesmos livros, fizeram os mesmo exames que eu, mas azar do caraças, não têm cinco anos de serviço, logo são menos professores do que eu!

A sério, quando soube da notícia fiquei contente por mim (apesar de não me resolver o meu problema) mas triste por todos os outros. Obviamente, e já aqui o disse, que bons e maus profissionais existem em todas as profissões e vão continuar a haver!

O facto de isto ir avante, é uma excepção que se abre, é uma brecha que se cria, é um precedente que pode servir de mote a muitas outras coisas que por aí vêem. É um claro dividir para reinar! Continua a existir e a criar-se desconfiança nas instituições de ensino e a quem dá a cara por elas todos os dias.

Aos poucos e poucos, caminhamos suavemente para uma ditadura, é paulatinamente, sem darmos por ela. O Ministério da Educação não podia dar-se ao luxo de perder esta guerra e quando se vai para uma mesa negocial é mesmo isto que acontece, uma troca! E claro, há sempre aqueles que são prejudicados.

É caso para dizer: Uns são filhos, outros enteados!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Palavras de Apoio

Tenho andado um pouco distanciada deste espaço mas prometo voltar à carga em breve!

Hoje, apenas vou contar uma história da piquena. Para quem não sabe a piquena é a minha filha de dois anos e meio!

No infantário, um coleguita dela estava a chorar porque não conseguia calçar os sapatos. A piquena foi ter com ele e disse-lhe:
- Vá lá Migueu, tu consegues! Tu consegues! Força!

(Opsssss! Onde é que eu já ouvi isto? Eles apanham tudo...)