terça-feira, 30 de abril de 2013

Concurso de Professores

Acabei de submeter a minha candidatura do concurso de professores que decorre por estes dias  e estou com uma sensação muito estranha. Aquilo parece um euromilhões. Mas é bem pior, com todas as restrições e regrinhas que aquilo tem, se não tens o olho aberto, já foste!!! A sério, isto é mesmo para mandar pessoal para o olho da rua. Sinto que somos meros números, uns autênticos fantoches neste palco da vida. Vida? Que vida têm os professores? Estão constantemente a serem colocados em cheque e ninguém os respeita. Até mesmo dentro da própria classe é o salve-se que puder!!!

 Quanto ao concurso, as áreas (os chamados quadros de zona pedagógica) foram muito, mas mesmo muito alargadas, de vinte e três quadros de zona pedagógica passámos para dez quadros de zona pedagógica a nível de Portugal Continental, de menos de 100 km de distância passou a 200 km. Isto é, também, para dissuadir pessoal a desistir da profissão, pois os professores neste momento não têm direito a ter vida própria.

E cada professor é obrigado a concorrer para duas áreas pedagógicas (apenas um exemplo, a distância entre dois extremos de duas áreas pedagógicas, na vertical, é de 300 km, mas atenção, existem outros exemplos piores). Faz-me lembrar o antigamente, em que me contam, que os professores para casar, tinham de pedir autorização ao governo. É o regresso da ditadura, sem margem para dúvidas! Para não falar que temos de concorrer a um mínimo de escolas até um máximo e também mínimo de concelhos até um máximo. Ah!!! E depois de concorrer e submeteres com a palavra-passe a candidatura, se não acederes a ela e a imprimires, também, já foste. São só pormenores...

E no meio desta salsada toda, ainda existem as famosas excepções, que beneficiam uns, deixando de fora outros. As chamadas injustiças, compadrios ou até se podem chamar sortes. Cada um nasce pró que nasce!  E é assim, a vida de professor! Viver na incerteza, na angústia, na solidão! Ninguém quer isto, pois não?

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Solidão

Isto de ser pessoa e reparar nas outras pessoas, tem muito que se lhe diga!!! Não é reparar de um modo depreciativo, é reparar com sentimento, com o coração, é ler-lhe  a alma, é despi-la das suas emoções. Às vezes, quando estamos  em grupo, existem pessoas que estando totalmente acompanhadas, estão sós, estão tristes, estão abandonadas, estão abatidas. Não é preciso muito para ter esta percepção. Para quem tem alguma sensibilidade, esta melancolia sente-se, anda no ar à volta da pessoa só.

E no meio da festarola, da algazarra, da farra, nem há tempo para uma palavra amiga, para lhe dizer que não está sozinha, que estamos lá, que se precisar do nosso apoio, não hesite, que nos bata à porta, que fale, que grite. Mas acima de tudo, que não se isole e deite cá para fora as mazelas da alma, senão elas ficam lá e dão voltas e mais voltas e criam mazelas e mais mazelas. É necessário libertá-las para as poder apaziguar porque jamais podemos apagar o passado...

domingo, 28 de abril de 2013

Sábios e Loucos

Hoje só me consigo lembrar disto:

A sabedoria e a loucura estão muito próximas.

Considero que entre estes dois estados, existe uma linha muito ténue. Um sábio tem de ter a sua pancada e um louco tem de ter o seu momento de sensatez, culminando em saberes. 

Não existe nenhum ser muito inteligente, que não tenha uma qualquer falha, loucura, algo em que a bota não bata com a predigota, o que às vezes, também faz com que não o levem muito a sério. Um louco, já por ser louco, todos gozam com ele e se este disser a maior das verdades, ninguém vai acreditar.

É assim, loucos e sábios só são reconhecidos depois de não estarem cá neste mundo. É como tudo na vida. Estão os dois tão próximos, que nem imaginamos o quanto!!! Caminham lado a lado, por isso muitas vezes a loucura se transforma em sabedoria e a sabedoria em loucura.

Em jeito de conclusão, os loucos fazem-nos rir e os sábios fazem-nos acreditar...

sábado, 27 de abril de 2013

Tempo

Hoje até que gostava de escrever alguma coisa de útil mas estou totalmente sem inspiração, sem muita vontade para divagar ou disparatar. Posso sempre falar do tempo. Pois é o assunto que se fala, nas mais variadas situações e é sempre actual, nunca passa de moda. Aliás, é o tema que se profere quando não há mais nada para dizer.

Por exemplo, relativamente ao estado meteorológico de hoje, posso afirmar que "Está um vento do caraças!" ou "Ora eu que fazia planos de hoje ir ver o mar com a famelga, tenho o caldo entornado."  Se pensarem um bocado, todos falamos do tempo em variadas situações. Pode ser numa fila de espera, num consultório médico,  no café,  na rua, em casa,  numa festa,  na igreja, etc. Depois ouvem-se conversas do género:
- Parece que hoje vai chover!
- Hum, não sabia. Mas o boletim meteorológico disse que ia estar nublado.
- Oh! Que chatice este tempo!
- Não te preocupes, para a semana já vem tempo bom.

E por aí fora. Muitos exemplos havia para dar. Sabem bem do que falo. Resumindo estão ali duas pessoas,  uns bons minutos a prognosticar o tempo e a despender o tempo. Mas mais vale falar do tempo do que da crise, da troika ou dos políticos. Acho que fazer futurologia sobre o tempo é um tema mais interessante.

Ainda sobre o tempo e pelo que tenho vindo apreciar ao longo dos anos, as pessoas nunca estão satisfeitas com o dito cujo. Reclamam porque está calor, reclamam por que está frio, reclamam porque está vento, reclamam porque chove sem parar, reclamam porque o tempo está incerto... Ou seja o tempo é o mote principal da reclamação. O pior, é que contra ele, ninguém pode fazer nada! Por isso, respeito ao Senhor Tempo senhores!!!

E pronto para quem não tinha nada para dizer até fui dizendo umas audaciosas estouvadisses. É a minha relação íntima com as palavras. São o meu amante!!! Xiuuuuuuuuuuuuu! Não digam nada ao meu marido...

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sabores

Penso que isto acontece com a maioria das pessoas. À medida que o tempo vai passando por nós, começamos a gostar de outros sabores, que nem sequer imaginávamos que um dia iríamos gostar. Será da idade? Ou o nosso organismo vai-se adaptando e desejando, a par com a nossa maturidade a outros sabores. Se eu algum dia pensei que iria gostar de bróculos cozidos, de feijoada apurada, de favas estufadas, de peixe cozido com batata e azeite, de diospiros, de maçã cozida...

Isto é algo que me tenho vindo aperceber e é um fenómeno curioso. Como eu detestava diospiros ou maçã cozida, nem os podia ver à minha frente e agora tudo mudou! Ao comentar isto com alguns amigos, eles também dizem o mesmo. Estaremos doidos ou acontece também com quem está aí desse outro lado? Será que com a nossa vivência ao longo dos anos, a nossa existência vai adquirindo outro sabor e isso reflecte-se na degustação? É possível...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Variáveis Incontornáveis

Muitas vezes na vida planificamos tudo ao mais ínfimo pormenor, não deixamos escapar nada (ou quase nada). Está tudo ali direitinho, planeadinho, vou fazer isto, aquilo, etc e tal. E de repente aparece uma varíavel, um factor que não podes controlar, que te altera tudo, que te põe os nervos em franja, que te irrita, que faz com que te apeteça enfiar a cabeça debaixo da terra como uma avestruz e nunca mais de lá sair. Resultando disto um conjunto de processos inacabados. Perdes o controlo do rumo da tua vida. Ontem senti-me assim e não consegui deixar de ir-me abaixo. Formulam-se uma data de questões na minha mente: Porquê? Porque é que isto tinha de acontecer? Porque é que eu não vejo a luz ao fundo do túnel? Ou ela está lá e sou eu que não a quero ver?  

Alguém se lembra disto? #7

E aqui estou, firme e hirta, que nem uma barra de ferro, na rubrica semanal do "Alguém se lembra disto?". O que vos trago aqui hoje para recordar são estes maravilhosos livros de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, os famosos livros de Uma Aventura. No meu caso, quando era adolescente, nas férias grandes, chegava a devorar um livro destes numa noite! A curiosidade de saber o que iria acontecer a seguir era muito forte, por isso quando os começava a ler, nunca mais parava. Bem sei que estes livros ainda continuam por aí mas parecem-me um pouco esquecidos... E vocês? Onde estão os vossos livros de Uma Aventura? Liam? Não liam?  Preferiam outros?



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Gentes da Minha Terra

Eu não moro numa grande cidade, habito nos seus arredores. O ambiente por cá ainda é o de uma aldeola, em que as pessoas passam umas pelas outras e cumprimentam-se, dizem bom dia, conhecem-se umas outras, gostam de escabulhar a vida umas das outras e de dar o seu parecer, importam-se para o bem e para o mal com os acontecimentos dos outros mas também existem ainda gentes que batem à porta do vizinho só para oferecer um folar, uvas que trazem da terra ou convidam para tomar uma vinhinho bom que têm guardado na adega (por norma o melhor que por lá se encontra ou algo de fabrico caseiro). Isto sem pedirem nada em troca.

Mas as gentes que eu mais gosto, são os mais velhos, aqueles que têm já uma rica escolinha da vida, que sem quê nem para quê, me abordam na rua e começam a cavaquear uma enxurrada de conselhos sobre os mais diversos assuntos. Indirectamente, são coisas pelas quais já passaram e não querem ver os mais novos a repetir os erros. Depois rematam de uma forma mais peculiar ainda, do género: "Já falei de mais" , "São conselhos de um(a) tolo(a)", "Vai-te embora, que aqui não se aprende nada", "Não percas tempo a ouvir os velhos". Pessoalmente, admiro muito estas gentes e acho que temos muito aprender com eles! Um bem-haja à sabedoria da vida!!!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Caminhar

Aí, como é bom fazer um caminhada matinal!!! Ver o dia a florescer, sentir a frescura natural, o acordar das gentes, o início de mais um dia ritmado de trabalho. Sentir os passos e a respiração um nadita mais acentuada e posteriormente relaxar para poder enfrentar mais um dia de labuta. Portanto, aqui vamos nós... Um bom dia a TODOS!!!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Surdez

À pouco tempo descobri que a minha filhota tem na sala uma coleguinha surda. Uma menina linda de morrer, com um ano e picos e que cedo lhe diagnosticaram a surdez total. Se não for rapidamente intervencionada, pode ficar surda para toda a vida. Caramba, tanta tecnologia e não se criam os meios necessários para estes casos não avançarem para lá do limite admissível.

Sem querer, tenho reparado mais nessa menina e acho que ela tem ausência de expressão facial, o que se compreende, porque ela deve fazer as coisas por imitação dos colegas. É uma menina com ausência de palavras porque nunca as ouviu. Se não tem palavras na memória também não fala, não transmite o pensamento. E será que tem pensamento?

Às vezes, ponho-me a pensar, como seria o meu mundo sem sons, sem palavras. Aquela criança nunca ouviu uma canção de embalar, nunca ouviu a voz da sua mãe, nunca ouviu uma gargalhada, nunca ouviu um choro. Não sabe dizer sim, nem não. Não sabe chamar papá, nem mamã. Eu sei que os surdos não ouvem, mas sentem as vibrações. Qual será a percepção do mundo por esta criança? Um mundo colorido e sem sons?

É mesmo muito estranho  imaginar o meu mundo sem sons pois neste momento estou a ouvir o som do teclado, o barulho do computador e o burburinho da noite. Gosto bastante deste quase silêncio!!! E ainda é mais estranho imaginar o meu mundo sem palavras, palavras essas que aqui deixo, para quem quiser ler...

Deslocamento

Caramba, hoje é um dia em que me estou a sentir meia perdida, deslocada, alheada da realidade em redor. Parece que os acontecimentos estão a suceder-se e a passar por mim como flechas e nem dou conta deles. Que sensação estranha!  Parece que não consigo abarcar ou digerir tudo e tenho receio que me escape algum pormenor. Está tudo num reboliço louco! Detesto sentir-me assim!!!

Qualidade de Vida

A qualidade de vida é algo que eu não sei muito bem definir. Se me perguntassem à uns dez anos atrás, o que era para mim qualidade de vida eu diria que era uma conta bancária recheada para poder viajar, um automóvel topo de gama e um casa com arquitectura moderna com as últimas tecnologias, não importando os horários de trabalho, manhã, tarde ou noite, e o tempo (in)disponível para desfrutar de toda esta panóplia de objectos. Ora bem, tudo virado para os bens materiais.

Actualmente, não penso bem assim, os meus patamares de exigência em termos de bens materiais diminuíram, obviamente continuo a gostar de conforto. Neste momento, para mim qualidade de vida seria poder ir buscar os filhos à escola; levar os miúdos à piscina; nos primeiros dias de sol, ir, durante a semana, almoçar à praia; ir correr ao final do dia; chegar ao trabalho às dez da manhã; passear com a miudagem ao final da tarde; fazer um piquenique na praia; vir para casa e não me preocupar mais com o trabalho...

Tudo actividades simples que muitos de nós, só porque temos mais responsabilidades, um horário rígido para cumprir e ainda por cima o trabalho não fica lá no sítio dele, é transportado para casa, não as conseguimos realizar. Às vezes, parece-me, que as pessoas que têm um trabalho simples ou rotineiro, apesar de ordenados mais baixos têm melhor qualidade de vida do que aqueles que ganham um bocadinho acima da média e têm um trabalho cheio de responsabilidades, estando constantemente a ser pressionados pelos seus superiores.

Os primeiros têm menos stress, uma vida mais suavizada e podem dar-se à família e amigos, aprendem a gerir o pouco que ganham, em suma são mais felizes logo têm maior qualidade de vida. Os segundos têm mais dinheiro, podem mais facilmente comprar roupas e objectos caros, que dão alegria e suposta felicidade no momento da compra, mas que depois passa, não é algo que permaneça, que alimente o espírito. Podem ir jantar fora, viajar, mas são momentos tão efémeros, que quase não dá para retemperar energias, porque é feito num momento específico e não ao longo do ano. É tudo muito apressado. E para vocês? O que é a qualidade de vida? Como a definiriam? Enquadram-se nalguma destas visões? Ou nem por isso?

domingo, 21 de abril de 2013

Dá que pensar

Neste momento só me estou a lembrar disto:

Nada acontece por acaso

É uma frase um pouco fatalista, que nos diz, ainda que implicitamente que o nosso destino tem um caminho certo. No entanto, eu não a interpreto desse modo, acredito até, que cada um de nós faz/constrói o próprio caminho mas existem acontecimentos na vida, que mesmo percorrendo diferentes ruas, ruelas ou atalhos, têm mesmo que acontecer, temos mesmo de passar por eles. Qualquer que seja a estrada, directa ou indirectamente, ela vai dar lá, mais tarde ou mais cedo. 

Seja para acordarmos da nossa monotonia,  seja para valorizarmos o que nos rodeia, seja para nos inovarmos, seja para nos darmos conta da nossa pequenez, seja para sentir o peso das responsabilidades, seja para chorarmos, seja para rirmos, seja para o que quer que seja, mas o objectivo primordial é a nossa evolução enquanto seres humanos, seres dignos e com valores...

Não Domingo

Com este sol lindo, um dia majestoso que está e eu sem aquela presença que me complementa, que me reforça o espírito, me enobrece a alma. Pois é, valores mais altos se levantam e a quanto obrigam!!! Como estou sem a minha cara metade, para mim hoje é um não domingo, ou seja uma quase quase segunda-feira! Por isso sinto-me um pouco triste no meio da alegre primavera. Tudo há-de passar e eu? Vou continuar a lutar...

sábado, 20 de abril de 2013

Trapos Giros #4

Aproveitando os 30% de desconto directo da Prenatal, deixo aqui uma pequena amostra dos trapos giros que adquiri para a minha princesa. Adoro gangas!!!




sexta-feira, 19 de abril de 2013

Sabedoria Popular #8

Sabem qual é a pior coisa que pode acontecer a uma pessoa?

A pior coisa que pode acontecer a uma pessoa é nascer pobre e honesto.

A sabedoria do povo não engana. Não é que têm mesmo razão... Se um qualquer desgraçado nascer pobre e ainda por cima for honesto, nunca vai enriquecer. Apenas prevejo uma hipótese, talvez uma num milhão, que é sair-lhe o Euromilhões! Ainda assim a sua humildade não o vai deixar gozar à vontade o prémio...

GIBS

Esta é uma sigla que ouvi na boca de uma professora, à uns largos anos e nunca mais me saiu da cabeça. Estávamos fora da sala de aula, num ambiente descontraído a falar de namoros, paixões, paixonetas, mal amados, não correspondidos, giros, feios, sexys, etc e tal. E no meio da conversa, a dita professora saiu-se com esta sigla "Isso são GIBS, uma espécie em vias de extinção!". Ficámos logo com a pulga atrás da orelha. O que é que ela queria dizer com aquilo? Foi então que ela nos explicou o que significava.

GIBS são seres giros, inteligentes e brutalmente sexys! Anda por aí algum perdido? É que é uma espécie em vias de extinção. Ter estas quatro qualidades, não é tarefa fácil. No meu tempo de estudante, olhava (porque os olhos são para ver e apreciar) para um rapaz giro e achava-o interessante mas mal ele começava a falar caía-me tudo por terra, pensava com os meus botões: "Aí, estavas tão bem caladinho". Mas também já me aconteceu o contrário, um gajo feio como tudo e tinha cá uma lábia. Ui, minha nossa! Apanha-se de tudo nesta vida. E por aí, alguém já se encontrou/cruzou com um(a) GIBS? Ou só meios termos, como eu?

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sol

Adoro sol, calor, céu azul, boa disposição, alegria no ar, motivação, energia, euforia e persistência. Como um dia assim, me deixa logo com outra moral, com outra perspectiva. Se algum dia tiver uma oportunidade, vou morar para um sítio em que seja primavera/verão, trezentos e sessenta e cinco/seis dias por ano. Dá vontade de correr, saltar e não parar! Mas valores mais altos se levantam e tem que se fazer pela vidinha. É assim, adoro Sol porque é sinal de férias, de loucuras, de parvoíces, de maior convivência, de sair à rua, de praia, de campo, de mar, de rio, de tudo....

Alguém se lembra disto? #6

Aqui estou mais uma vez e espero continuar com esta rubrica durante um bom tempo. Hoje, o que vos trago aqui para recordar é um clássico das escolas portuguesas. Eu tenho, o meu marido tem, o meu irmão tem, alguns amigos têm...

Apresento-vos o tradicional  livro feito nas aulas de trabalhos manuais ( que actualmente se chama educação tecnológica), no sexto ano de escolaridade. Está impecável, como novo! Recordo-me que fui a primeira a fazê-lo e como me adiantei em relação aos meus colegas, contei com a ajuda preciosa do meu professor.

Descobri em conversa com alunos que este livro ainda se faz nas escolas portuguesas. Espectáculo! Será que a minha filha também vai ter um ou até lá acabam com a disciplina? Mudam o programa, pois está descontextualizado e põe os putos a fazer robots, máquinas formatadas e sem criatividade, porque o que me parece actualmente é que querem "criar" pessoas pouco inteligentes e que não tenham grande visão do futuro. É que assim reclamam menos... Desculpem, como professora, a  minha ironia acaba sempre por vir ao de cima. É que não posso com tanta porcaria que para aí andam a fazer? Voltando ao que interessa, apesar de ser algo antigo não deixa de ser interessante de se fazer, dá para ter uma ideia de como se faz um livro artesanalmente e é um belo recuerdo.

Meus caros, como estão os vossos livros feitos nestas aulas? Alguém os guardou? O que escreviam neles? No meu caso, a maioria das páginas está em branco, noutras copiei poesia, noutras fiz poesia, noutras escrevi e escreveram parvoíces da idade e noutras escrevi relatos e passagens da minha adolescência. Tenho pena de não ter escrito mais. Já me ri um bom bocado com isto!





quarta-feira, 17 de abril de 2013

O meu Avô

A minha filha é uma felizarda por poder usufruir de quatro avós. Quatro!!! É isso mesmo. Quatro avós que brincam, que interagem, que mimam, que protegem e que a deixam fazer algumas asneiradas. Eu também tive avós mas a minha relação mais especial foi com o meu avô materno que deixou na minha memória lembranças muito intensas, que jamais se apagarão. Era um avó como todos os outros: brincava com os netos, defendia-os, protegia-os, mimava-os, acarinhava-os. Era um homem grande, forte, altivo, de traços bem marcados pelo tempo mas com uma expressão doce e um sorriso simpático. Falava com a sabedoria de quem já tinha vivido uma vida, de quem já muito tinha passado.

Recordo-me de muita coisa, que fiz com o meu avó. 
Lembro-me de ir à missa com ele, de braço dado, sempre de passo certo, e que ele fazia um passo diferente para ver se eu me enganava, mas era tal a cumplicidade que eu acertava sempre.
Lembro-me de ele me levar às procissões da aldeia e lá ia eu de veste branca e argolas na cabeça, a fazer de anjinho, sempre ao seu lado.
Lembro-me de ele me ter feito um balancé só para eu andar e depois passávamos horas naquilo: eu no balancé e ele a empurrar para ver se eu tocava com os pés no beiral da casa.
Lembro-me de jogar às cartas com o meu avô. Ele todas as tardes fazia a sesta e depois eu batia à porta, suavemente com os dedos e ele dizia "Pode entrar!" e lá ia eu. Inicialmente só jogávamos ao burro mas um dia ele cansou-se e disse "Vou-te ensinar um jogo!" e ensinou-me a jogar à sueca. Então todas as tardes era um fartote de cartas.
Lembro-me de fazermos os dois malandrices aos gatos lá de casa.
Lembro-me de me contar anedotas picantes e lengalengas.
Lembro-me de me ter ensinado a rezar.
Lembro-me de contar histórias da vida dele.
Lembro-me de ter uma namorada (nesta fase já era viúvo) e perguntar-me o que é que eu achava dela.
Lembro-me de eu e uma amiga minha termos tentado casar os nossos avós mas a coisa não deu certo.

Tudo isto corria bem, até que um dia, o meu avô, que tinha algumas doenças, nomeadamente a diabetes e outras coisas mais que não me lembro bem, começou a queixar-se com muitas dores no corpo. Ainda me lembro dele, debruçado sobre uma mesa, a lamuriar-se que não aguentava as dores, que se sabia o que tinha matava-se. Na altura não compreendi bem. Não me apercebi da verdadeira dimensão dos factos. Foi então que a minha mãe, um dia à noite, chamou-me a mim e ao meu irmão e disse-nos para nos irmos preparando, que o nosso avó ía morrer, que estava canceroso, que já tinha passado para os ossos, que nada havia a fazer. Eu não queria acreditar. Começámos os dois a chorar, a soluçar. Como era possível? Queria que o meu avô vivesse mais tempo, eu só tinha doze anos. Porquê privarem-me desta presença que eu gostava tanto.

E ele acamou. Lembro-me de todos lá em casa ajudarem a dar banho ao avô. Lembro-me de ele ter começado a tomar morfina. Lembro-me dele às vezes variar, não dizendo coisa com coisa. Lembro-me de que me levantava todos os dias um pouquito mais cedo, para antes de ir para a escola, poder estar com o meu avô e despedia-me sempre dele, com dois beijos. Lembro-me à noite, antes de ir deitar, fazer o mesmo, ir ao quarto dele, tagarelar com ele, desejar-lhe sempre boa noite com dois beijos. E isto assim, uns poucos de meses.

Até que um dia, na véspera do último dia de aulas (em que ia haver grande festarola), antes de me ir deitar, depois de estar um pouco com ele, só lhe dei um beijo e ele disse-me: "Dá-me outro!". E eu lá lhe dei... No dia seguinte, quando ia para ir ter com o meu avô, os meus pais e irmão estavam a sair do quarto e disseram para eu não ir lá que o avô estava a dormir, a descansar. Como estava entusiasmada com a festa na escola, não reparei nas expressões deles, nem desconfiei de nada. Às quatro da tarde, vi o meu irmão na escola e não foram precisas palavras, eu li-lhe o rosto. Fui pelo caminho a chorar. Aquela presença tão viva tinha ido embora para sempre e eu sem saber tinha lhe dado um último beijo suplicado pelo próprio na véspera. Não consigo escrever esta história, sem que as lágrimas me caiam pela face. Fica a saudade e a lembrança eterna...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Nostalgia

As noites começam a ficar calorosas.
Convidativas para uma passeata.
A casa fica docemente aquecida.
E eu aqui, sem ti.
A noite vem de mansinho.
Vejo a beleza do luar.
Aprecio a luz das estrelas.
Contemplo o silêncio da noite.
Sinto tanto a tua falta.
E no meio da escuridão.
O sentimento triste aparece.
A nostalgia...

Bijuteria

Hoje andei a dar uma espreitadela pela nova bijuteria do quebramar e eís que me deparei com algumas peças que adorei. Deixo aqui imagens da minha eleição.

Esta, existe em várias cores. Simples e simpática!
Farfalhuda e com alguma cor, como eu gosto!!!

Brincos giros!!!

Relembrar a ....gravidez (Parte II)

Continuando a saga das recordações, vou "despejar" aqui algumas das coisas que me lembro dos meus 9 meses de gravidez.

1) Lembro-me do meu corpo mudar desde muito cedo
No primeiro mês e ainda sem saber continuei a frequentar o ginásio. Ora depois de férias, o ginásio Lady Concept tem por hábito efectuar as respectivas medições para ver se tínhamos engordado. Levei cá uma rabocada do treinador!!! Era só centímetros a mais no peito, nas ancas e na cintura. O fulano deve ter pensado que andei a comer que nem uma lontra. Na altura não achei piada, mas depois fartei-me de rir.
Quando contei o sucedido a uma amiga, ela olhou para mim com ar incrédulo e disse:
- Amiga, só podes estar grávida! Estás grávida de certeza! Aconteceu-me o mesmo!!!

2) Lembro-me de enjoar muito e vomitar ainda mais 
Eu sei que isto não é nada agradável mas era o que me acontecia. De manhã já acordava com vontade de    vomitar e com enjoos até mais não. Por vezes quando ia para a sala de aula, ia meia agoniada e os miúdos ainda estavam a entrar e eu viradinha para o quadro, a conter-me, a ver se não saía dali disparada. Um ou outro mais observador ainda me perguntava: "A professora tá bem?". Lá me compunha e a aula lá fluía... Muitas das vezes, quando saía do trabalho ao final do dia e chegava a casa era logo a chamar o gregório. Também ao fim de semana quando ía para uma ou outra jantarada, claro que abusava um pouco! Resultado, chegar a casa, ir para o quarto de banho a correr e pronto, já sabem. Mas esta fase passou, não durou sempre. Foi particularmente  intensa nos primeiros três meses.

3) Lembro-me de ter imenso sono
E eu, era daquelas que nunca dormia no sofá, nunca adormecia a ver televisão, nunca adormecia no carro. Tudo mudou quando estive grávida, bastava encostar-me ao sofá e pumba, até ressonava. Por vezes, era necessário o meu respetivo acordar-me, senão ficava ali, a dormir no sofá, a noite toda. E quando chegava do trabalho? Ui!!! Era uma hora a dormir no sofá. Até parecia um ritual, todos os dias a mesma coisa...

(Continua....)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pobreza e Fome

Como já referi por aqui, a televisão mostra o que quer mas ver pessoas a passar fome e a falar com tanta convicção de que apesar da sua situação sabem que ainda há gente pior que eles, faz-me pensar. Quando alguém escreve que troca trabalho por alimentação! Bolas, acho que é preciso ter coragem para admitir tal facto ou então o desespero é tão grande que as pessoas procuram ou buscam as soluções mais inimaginárias. No fundo, perdem a vergonha, mas isto também é um grito de desespero, de sobrevivência, de clemência.

Onde é que está o direito à dignidade? O direito a viver condignamente? O direito a ser um ser humano? Estas pessoas não vivem, sobrevivem!!! Daquilo que já ouvi falar os meus Pais e Avós, parece que estamos a regredir cinquenta anos. É sem dúvida um retrocesso. Mas não teremos todos direitos iguais?

Sempre fui contra os diversos apoios sociais que o Estado forneceu e fornece por aí, nas mais diversas situações pois as pessoas acomodam-se e não vão à luta. Se têm aquele dinheirinho todos os meses, para quê ir trabalhar? Mais tarde... É claro que há situações e situações! Foi mais uma vicissitude que se foi criando ao longo dos anos. Mas ver pessoas a passar fome é duro e triste, muito triste...

Pulmão da Terra

E o fim de semana chegou ao fim! Foi vivido tão intensamente, que hoje ao acordar ainda me sinto meia extasiada. Desde convívios em família, cafézinhos com amigos, notícias agradáveis, um pouco de btt pelo meio e passeatas pelo que de mais puro existe neste mundo: a Natureza, com o sol que a mesma nos brindou! Passear pelo campo, sentir a brisa suave a roçar na face, ouvir o chilrear dos passarinhos, ver as cegonhas nos seus ninhos, apanhar malmequeres, ver os rombos no rio (ninguém pode vencer a mãe Natureza), respirar ar puro, ouvir no meio do silêncio o pulmão da Terra. Deixo aqui algumas fotos, para respirarem a tranquilidade que estas pequenas paisagens nos transmitem. Simplesmente simples...













domingo, 14 de abril de 2013

McDonald's

Esta é uma história com alguma graça, também aconteceu no sul do País, mais precisamente no calor tórrido do nosso famoso Algarve em Armação de Pêra. Ora, estava eu de férias com a família e resolvemos visitar Armação de Pêra. Como não conhecíamos nada e a fome apertava, perguntámos ao primeiro senhor que apareceu:
- Olhe, desculpe, sabe onde fica aqui o McDonald's?
O senhor fez um ar pensativo, franziu as sobrancelhas e respondeu:
- McDonals!!! Isso é algum hotel? É que se for, é para aquele lado!!!
Fizemos um ar sério, mas mal o senhor foi embora, desatámos à gargalhada. McDonald's hotel? Já agora, podia ser o próximo investimento!!! Só depois percebemos que por ali não havia nenhum McDonald's, mas o que mais existia eram apartamentos e hotéis, tudo muito virado para o turismo. São assim as peripécias do calor...

Reconhecimento

Ontem ao final do dia tive uma agradável surpresa: uma aluna minha teve 20 valores à disciplina de Físico-Química em França, tendo eu sido sua professora de iniciação à disciplina e durante três anos. Senti realmente que todo o meu trabalho não foi em vão, que apesar de não conseguir motivar todos, consigo pelo menos cativar alguns e estes brindarem-me com estas notícias. Mas ainda há mais, essa dita aluna mandou recado pelos avós, a sua preocupação em fazer chegar à minha pessoa... Não tenho palavras... Senti-me mesmo comovida, emocionada, realizada, dado a subjugação e os maus-tratos que têm feito aos docentes, nestes últimos anos, neste País: usam, abusam e deitam fora. Esta notícia, faz-me acreditar com convicção no meu trabalho e no dos meus colegas. Há melhor avaliação que esta? Há melhor reconhecimento que este? Hoje, tenho o meu ego em cima... OBRIGADA ALUNA, por fazeres chegar até mim, esta tão bela notícia!!!

sábado, 13 de abril de 2013

A culpa é sempre da...

Pois é, como o senhor Sol hoje está a tentar dar uns ares da sua graça (respeitinho é muito lindo), lembrei-me de uma história que se passou à uns anos em Porto Covo, no coração do Alentejo, debaixo de um calor abrasador. Ora eu, por norma, todos ou quase todos os anos, vou passar umas feriazinhas ao sul do País, acompanhada do meu respetivo e mais três estarolas.

Andávamos nós por lá na passeata, as mulheres às compras e os homens a ver a banda passar, quando um dos estarolas se deparou com uma carteira no chão, bem no meio da praceta. Como mais gente viu a dita, ninguém lhe queria pegar, pensaram até em chamar a polícia mas nós queríamos era desandar dali, ir pregar para outra freguesia. Foi então, que um dos meus amigos pegou na carteira (porque o resto da malta que viu, logo se descartou) e abriu-a. Por sorte tinha lá um cartão com o nome do senhor e o seu número de telemóvel, ao qual ligámos. Passado um quarto de hora, lá apareceu um senhor de meia idade, todo descontraído, dirigiu-se ao grupo e nós lá lhe entregámos a carteira. Agradeceu muito e disse o seguinte:
- Sabem a minha mulher só me põe disto para vestir (apontando para os calções com bolsos). Não me coze uns fechos nos bolsos!
Não?! Nós não estávamos a acreditar!!! Fizemos o ar mais sério e concentrado que tínhamos... Depois, já a ir-se embora disse:
- Devo-vos alguma coisa?
E nós todos em coro, dissemos:
- Não, não!!!

Quando o senhor se afastou um pouco mais, desatámos a rir a gargalhada pelo caricato da situação.  Cozer uns fechos nos bolsos!!! Isto é com cada uma... Nem nos pagou um cervejinha, um gelado, qualquer coisa!!! Existe mesmo malta com sorte, o fulano tinha documentos, cartões e tudo o mais que se possa imaginar na carteira!!! E nós ali a fazermos uma boa acção, a perdermos o nosso precioso tempo de férias para isto? Só valeu por uma coisa, pois retirámos um lição disto tudo... É que a culpa é sempre da MULHER!!!!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Novo Acordo Ortográfico

Comecei o blogue a tentar escrever com o novo acordo ortográfico, mas dei por mim a ter tantas dúvidas na escrita que actualmente estou a escrever no blogue, como o fazia antigamente. Pessoalmente, não concordo nada com o novo acordo ortográfico. Como cidadã portuguesa, acho que é uma perda de identidade, da nossa cultura, do que nós temos de mais puro, da nossa essência, da nossa beleza das palavras... Portanto, até chegar o dia, continuarei a escrever como me ensinaram. Pode ser que esse dia nunca chegue....

Política e Meios de Comunicação Social

Às vezes, não sei porque é que ainda perco tempo a ver televisão, ou melhor a ver ex-políticos que só fizeram asneirada, a comentar a política. Tão inteligentes, tão bem falantes e quando lá estiveram o que é que fizeram? Ajudaram, contribuíram para o País ir mais para o fundo. Por um lado, sentido de oportunidade não lhes falta, como o povo português tem memória curta, estes mandam umas postas de pescada para o ar e são novamente uns heróis.  É tão fácil passar de besta a bestial e vice-versa! Mas será que não vêem que estamos fartos de cantigas e lengalengas? Queremos é alguém com eles no sítio, para tomar as medidas corretas ou as medidas menos prejudiciais para o povo português. Queremos soluções à vista, de uma forma justa e coerente, porque na situação actual em que o País se encontra austeridade tem que existir sempre! Mas não é uns serem filhos e outros enteados! Os meios de comunicação social conseguem de forma inigualável, modelar a opinião pública, basta mostrarem cá para fora o que lhes convier, ou melhor o que lhes mandarem...

Adoro Legos

A Carolina teve o presente de aniversário adiantado pois o Pai trouxe-lhe uma caixa verde alface com legos. Quando a miúda viu a caixa no carro vira-se para o Pai e diz-lhe:
- Pai brinquedos!!! Binquedos!!! (com olhos sorridentes)
- Então leva filha. (respondeu-lhe o Pai)
A Carolina pegou na caixa, levou-a até a sala e disse:
- Ai, é pisado Mãe! É pisado!
Depois largou a caixa e disse:
- Mãe aba! Pai aba!
E nós perante este cenário de Pais babadinhos, lá lhe fizemos a vontade e foi o desterro da loiça. Legos espalhados por tudo quanto é sítio. A maior diversão dela é desmanchar o que os outros fazem. O giro é que todas as visitas que temos tido cá em casa, todas brincam com os legos e todas interagem com a Carolina, sejam miúdos ou graúdos. É interessante ver o que cada pessoa constrói com os legos. Todos fazemos coisas diferentes e dá para ver que cada um tem diferentes perspectivas da realidade.
Actualmente a minha filhota já vai fazendo umas construçõezitas e depois diz:
- Olha Mãe, tão lindo!!!
Tenho brincado imenso com ela, fazemos casas, aviões, comboios, árvores, jardins e hoje brincámos aos carrinhos de choque. Foram gargalhadas e mais gargalhadas! Adoro legos porque são giros, divertidos, educativos, estimulam a criatividade e proporcionam a interacção. O Kit que a minha filha tem é o seguinte:


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Começa cedo...

A Carolina tem a mão muito lampeira e quando se chateia atira para todo o lado. Quando brinca com a prima mais velha, tem ali uma excelente vítima. No outro dia, a prima chateou-se e sacudiu-lhe também o pó ao de leve. A piquena em vez de lhe sacudir o pó também, não, começou a fingir que chorava, foi ter com o Pai e disse:
- Pai, dóidói aqui! Foi a Ana!
Começa cedo com as queixinhas!!! A ver vamos onde vai parar...

Alguém se lembra disto? #5

Hoje, a pérola que eu tenho aqui para recordarem é a colecção de calendários. Estou certa, que a malta da década de setenta/oitenta, uma grande parte, fazia destas coisas. No meu caso, as trocas fazia-as com o meu irmão que levava sempre a melhor, fazia sempre bons negócios. O magano tinha jeito para transaccionar. Comprávamos de vez em quando colecções em feiras ou então amigos e familiares próximos, como sabiam que nós gostávamos, ofereciam-nos. O que é que querem, não tínhamos playstation's, nem sing star's, nem nintendos... Tínhamos que andar entretidos. Depois éramos muito organizadinhos (acho que é uma característica em comum que ainda hoje temos), comprávamos capas e folhas próprias para os colocar e passávamos tardes a pôr tudo em ordem. Não nos dava para mais... E aí desse lado? Têm experiências para partilhar? Como era a vossa colecção de calendários? Compravam? Ofereciam-vos? Vou deixar aqui algumas fotos da minha colecção. Desfrutem e relembrem...


Adoro gatos, a sua personalidade independente e irreverente. Já na altura gostava!


Quem é que não se lembra desta novela? Roque Santeiro, pois claro!!!


E as séries da época? Os meus heróis...
Lembro-me que no Verão vínhamos a correr da praia, para eu ver o MacGyver.



Umas motinhas de corrida para animar!


Uns publicitários e afins


E para terminar, uns mais fofinhos...


2 Meses!!!

 Dois meses!!! Uipiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!! Eu nem acredito que continuo a escrever estas maluquices! E tenho tanto, mas tanto ainda por dizer, que às vezes as ideias atrapalham-se, confundem-se e atropelam-se umas às outras. É uma baralhação total. Falta-me tempo! Eu sei, estão para aí a pensar que é uma desculpa mas isto, depois de ser mãe e depois dos trinta anos é sempre a correr... É o tal ritmo acelerado de que já falei por aqui . Quero apenas dizer a todos aqueles que vão passando por aqui, a maioria em silêncio, com pezinhos de lã, o meu MUITO OBRIGADO e continuem a visitar-me!!!!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Coisas de Mãe

Isto de ser mãe, é um coisa, por vezes complicada. Eu tenho sempre receio que a minha filha tenha frio, por isso quando a vou deitar aconchego-a muito bem, isto é com uma série de cobertores. O que é que acontece? Passado mais ou menos uma hora, ela acorda a chorar e quando lhe pego está a ferver. Uma mãe fria e uma filha quente é nisto que dá! Uma vez, quando a miúda tinha poucos meses, perguntei à Pediatra  qual era o critério para vestir os bebés e esta respondeu-me para vestir aos bebés sempre uma peça de roupa a mais que a mãe. Fica a dica...

Manos e Manas

Sabiam que hoje é o dia dos Manos e Manas!!! Acabei de ouvir na rádio Comercial. Nem sabia que existia um dia assim. Oxalá eu pudesse dar um mano ou mana à Carolina, assim como eu tenho um (o qual já lhe dediquei um texto).  Provavelmente vai ter de gramar aquelas piadas na escola "Filha única é filha tola!" ou "Menina mimada!".... Por isso Manos e Manas desse mundo fora aproveitem para dizer o quanto gostam uns dos outros e please não estejam de costas voltadas. É feio!!! É tão bom o amor de Manos!!! Sente-se nas horas difíceis...

S. Pedro

Nestes últimos dias ou nas últimas semanas, melhor dizendo nos últimos meses, tenho lido muitos textos (blogosfera, jornais, revistas...) em que estão constantemente a invocar o S. Pedro. Até eu já o fiz por aqui. O desgraçado do Santo já deve estar farto de ouvir falar no seu nome! Mais popular que ele, só mesmo os políticos! E porque é que o S. Pedro é associado à chuva? Obviamente, fui investigar. Então S. Pedro é o guardião do céu, aparecendo em muitas imagens e estatuetas segurando umas chaves, controlando assim as portas do céu, sendo por isso associado à chuva (na cultura popular). É de realçar que a Basílica de S. Pedro onde supostamente estão as ossadas do apóstolo está praticamente em forma de chave. Em jeito de conclusão, o S. Pedro é o porteiro dos Céus e é ele que controla a chuva e o sol (os fenómenos atmosféricos). Será que está de greve? Zangou-se!!! Não me digas que também lhe cortaram nos privilégios...

Dicas para Poupar #2

As dicas que se seguem são sobre a poupança de energia, nomeadamente a luz, que cada vez está mais cara. São coisas simples, que eu faço. Então cá vai:

1) Desligar os stand by's    
Isto é quando não estivermos a utilizar os aparelhos eléctricos, as luzinhas pequeninas devem ser desligadas. Faço isto com especial ênfase antes de ir dormir.

2) Desligar o ferro na última peça de roupa
Quando se passa a ferro e como este está quente podemos desligá-lo na última ou nas duas últimas peças de roupa, consoante a complexidade, aproveitando assim o calor do ferro.

3) Utilizar lâmpadas economizadoras
Esta tem um investimento inicial mas depois as lâmpadas gastam menos e duram mais. No entanto tenho a sensação que o mercado nesta área anda um bocado aldrabado...

4) Aderir a uma iniciativa da DecoProteste chamada paguemenosluz
Basicamente o que eles estão a fazer é reunir um conjunto de consumidores privados, como se fossem uma empresa para depois poderem renegociar o preço da luz, para mais barato, of course. A iniciativa decorre até 30 de Abril, ou seja têm de se inscrever até esta data no site indicado. Não custa tentar! Isto é em nome da defesa do consumidor. Deixo o link para o caso de o quererem fazer:

terça-feira, 9 de abril de 2013

Preço das Telecomunicações e da Electricidade

Aqui está um Homem, com H maiúsculo e sem papas na língua, que eu muito admiro. Não me desiludas José Gomes Ferreira! Vejam porque é que pagamos preços tão altos de telecomunicações e electricidade. Tentem perceber os lobbies que por aí andam....


Estado da Nação

Ontem, depois de ouvir o noticiário da SIC, mais especificamente o comentador Miguel Sousa Tavares, sinto-me ainda mais revoltada, quando ele disse que o Estado andou a gastar durante vinte anos mais do que devia, que o Estado está falido e que ainda não cortaram aonde realmente deviam. Será que ninguém viu a trampa que estavam a fazer? Para quê tanto economistas e doutores? Aonde estão os culpados? Por acaso não devem ser punidos? Que raiva...

Depois é o procrastinar dos cortes onde realmente eles deviam ser feitos, nos diferentes organismos públicos que se foram criando e não servem para nada, nomeadamente nos controversos observatórios, que ninguém sabe aonde existem ou se quer se existem; nas fundações, pelo menos nalgumas, que andam a encher os bolsos a muita boa gente; nas câmaras municipais, todos conhecem pessoas nas câmaras municipais que lá estão devido a favores eleitorais e não têm nada para fazer, passam o dia no facebook, etc e tal. Muitos exemplos havia para dar.

O que se tem feito sempre, que é o caminho mais fácil e não dá muito que pensar é: aumentar impostos ao trabalhador, cortar na saúde e educação. Ainda a propósito da educação, também vi a reportagem do Nuno Crato com o ministro de educação de Espanha, parece que este último andou de visita a algumas escolas do País, as xpto, claro! Mas o comentário que mais gostei foi o da jornalista, que no final disse: "Deu para perceber que as salas de aula estão a abarrotar?" E agora perguntou eu: "E a qualidade do ensino vai para onde? Para o espaço?". Neste país só quem tem dinheiro é rei...

Eu tenho culpa desta crise? Tu tens culpa desta crise? Então porque estamos a pagar por ela, por eles... A classe política está totalmente desacreditada, daquilo que observo, os portugueses estão muito reticentes relativamente a tudo e a todos, só que somos pacíficos, pacatos, até o dia em que a mostarda nos chegue realmente ao nariz... Eu até aceitaria todas estas medidas se visse melhorias mas não avisto nenhuma, nem a longo, nem a curto prazo. Neste momento estamos sob a alçada da troika e, ou aguentamos ou abalamos...

Procrastinação

Ultimamente tenho lido muito esta palavra, em diversos artigos e achei interessante colocar aqui a sua definição, pois é nova no meu vocabulário, ficando o meu intelecto mais enriquecido e estou certa que o vosso também. Cada vez gosto mais da Língua Portuguesa! Então cá vai o significado deste palavrão:

Procrastinar é adiar para depois, ou seja, é ir deixando para amanhã aquilo que podia ter feito hoje. Mediante isto, ocorrem-me uma série de frases com este palavrão, por exemplo:
- procrastinar o início do trabalho;
- procrastinar o prazer;
- procrastinar o conflito;
- procrastinar a reunião;
- procrastinar um encontro;
- procrastinar a limpeza;
- procrastinar a passagem da roupa a ferro.

Destas todas, gosto especialmente de uma. Adivinham qual? Hummm... Já estou a sentir esse riso malicioso...
Mas continuando a saga da procrastinação, imaginem-se no trabalho e algum colega começar a chatear-vos porque ainda não fizeram determinada tarefa e dizerem-lhe:
- Vai procrastinar tu também!!!
Podem acontecer várias situações:
1) Ficar a olhar com cara de otário.
2) Rir-se.
3) Perguntar o que isso significa.
4) Não dizer nada e ir-se embora procurar o significado.
Esta última seria a mais desejável mas o ser humano é imprevisível. Experimentem, pode ser que resulte...

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Trapos Giros #3

Este ano ando de olho numa gabardina, já que ultimamente temos tido um clima tropical com humidade à mistura. Também está muito na moda as gangas que eu adoro. Deixo aqui algumas fotos do que eu "ando a namorar". São trapinhos da secção de criança do Zara pois como não sou muito alta, a roupa para catorze anos serve-me na perfeição e às vezes ainda se pode poupar uns trocos. O problema é que muitas vezes se esgota rapidamente o stock...
Trench Coat da Zara - Secção Criança 
Trench Coat da Zara - Secção Criança 
Vestido Camiseiro - Secção Criança

Sandálias Pele Madeira Tachas - Secção Criança
Bem Simpáticas e Confortáveis - têm até ao número 38



Politiquices

Quando vejo os noticiários fico sempre com um nó na garganta, com uma sensação de vazio. São as intransigências do governo, é o rosnar da oposição que só quer eleições e não apresenta qualquer solução, são as gentes da nossa terra a passar privações, são as imposições da troika, são as injustiças sociais, é a mão-de-obra qualificada a ir embora e serem reconhecidos noutros países (aquilo que nós deitamos fora, os outros aproveitam...), são as peixeiradas no parlamento que a conclusão nenhuma chegam, é o défice a aumentar quando devia estar a diminuir (mas dão a ilusão que está tudo bem, no entanto existem muitas maneiras de apresentar resultados ou mesmo de os aldrabar...). Num momento está tudo bem e noutro disparam as contas públicas.

É só cortes nos desgraçados que ganham menos! Não vejo fazerem cortes nos deputados, assessores, etc e tal... Há bem pouco tempo nomearam assessores com vinte e um e vinte e dois anos a ganharem aí uns cinco mil euros mensais (segundo o que li na comunicação social). Devem ser sobredotados ou ainda nem licenciatura têm. Para quê? Já têm lugar!!!  Já pensaram, o que é que são os deputados? Fácil, fácil, fácil... São desempregados, amigos dos amigos, familiares dos amigos, compadres dos amigos que não têm lugar em mais lado nenhum, a não ser na cadeirinha aquecida. Desta forma o País não vai para a frente!!!

domingo, 7 de abril de 2013

Sabedoria Popular #7

Aqui vai mais uma tonteria!!!

Puxei o autoclismo
O c--ó estremeceu
Deu dois passinhos de dança
Subiu e desceu

Almofada Financeira

Esta é uma expressão que eu acho uma certa graça e penso para com os meus botões: quem me dera ter uma rica almofada financeira, gorduchinha e grandinha. Dizem que o dinheiro não traz felicidade mas pessoalmente acho que ajudava, pois deixava de ter preocupações com as contas para pagar ao final do mês (e estas não esperam, todos sabem do que estou a falar) e colocava a minha criatividade a funcionar em função de outras coisas. Mas como isso não é possível tenho que mediar as duas situações, ou seja, a luta pela sobrevivência e os meus sonhos.

Quando olho para a minha vida passada e tudo aquilo pelo que já passei, não queria que tivesse sido diferente pois só assim consigo dar valor a tudo o que me rodeia. Nós não crescemos na facilidade, crescemos pois na dificuldade. Se tudo fossem facilidades não havia evolução da humanidade. Os obstáculos da vida permitem-nos evoluir espiritualmente para obter uma  visão diferente sobre a realidade envolvente.

Quanto à parte material, nomeadamente à almofada financeira acho que faria jeito a um número significativo de portugueses, mas só depois de passarem alguns pedregulhos na vida. Às vezes penso, se a Natureza, mesmo após uma catástrofe tende sempre para um estado de equilíbrio porque não acontecer isso também a nível financeiro entre ricos e pobres?

A resposta até é simples, porque os ricos que sempre foram ricos não sabem dar valor às dificuldades, não têm noção e os pobres que sempre foram pobres não saberiam o que fazer com o dinheiro, seria mal aplicado, mal governado. Vivemos num mundo de desequilibrios, no chamado mundo de cão e se não trabalharmos os valores da Sociedade, vamos todos cair no abismo...

sábado, 6 de abril de 2013

Vocábulos Giros em Livros

Ontem ao folhear o livro Revolucione a Sua Qualidade de Vida de Augusto Cury, deparei-me com isto no início do livro e achei por bem transcrevê-lo para aqui. Tem uma linguagem simples, muito fácil de perceber a mensagem. Podem sempre dedicá-lo alguém que precise de ouvir estas palavras, que precise de ânimo...

Dedicatória

Eu, ___________________,
desejo que você, _______________________,
seja um grande empreendedor.
Se empreender, não tenha medo de falhar.
Se falhar, não tenha medo de chorar.
Se chorar, repense a sua vida, mas não recue.
Dê sempre uma oportunidade a si mesmo.
Lute sempre pelos seus sonhos.
Revolucione a sua qualidade de vida.
Seja profundamente apaixonado pela vida,
Pois a vida é um espectáculo imperdível!

_________________________
        data e assinatura

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Correr

E lá fui eu de manhã, cheia de pica para a Costa da Caparica. Estou a brincar! Fui, foi mandar uma corrida no canal da Ria de Aveiro. Libertar o stress da semana, pensar no antes, no agora e no depois ou sentir apenas a minha própria respiração, o meu ar ofegante, o bater do coração e o vento a roçar na cara. Olhei para os diferentes rostos que por mim passavam e que nem um sorriso traziam. É o peso da crise. As preocupações eminentes sentem-se, andam no ar e o melhor que se tem a fazer é mesmo usufruir da Natureza, do que ainda não nos roubaram. Poder correr, poder caminhar, poder exercitar, poder equilibrar o corpo e a mente. Queremos todos ser libertados desta prisão em que nos colocaram. Quando é que isso acontecerá?

Humor na Rádio Comercial

E porque rir é o melhor remédio... Nada como fazer um musiquinha com a saída do Relvas do Governo. Acho que já lhe estou a dar demasiada importância. Game Over...
Deixo o link.



Ainda o Relvas

Ah! Afinal o Mister não se despediu de ânimo leve. Bem me parecia! O que há é um relatório da Universidade Lusófona (onde o Dr Relvas tirou a licenciatura honoris causa, como referi já num post antigo) que o Ministro da Educação Nuno Crato encomendou e tem na sua mão para aí à uns dois meses (pelo que percebi pelos meios de comunicação social) e está a ser pressionado para o revelar. E eu a pensar que o Relvas tentava corrigir o seu erro! Santa Inocência!!! E agora Relvas? Vais estudar para Paris, com o dinheiro dos contribuintes que andaste a ganhar indevidamente? Entretanto Nuno Crato vai pedir a anulação da Licenciatura de Relvas. Tantos tachos e panelas!!! Eu nunca vi... É só escândalos, esquemas e compadrios. Mas não se preocupem que ele já deve ter um lugarzinho bem quentinho à espera. Agora deve tirar umas férias, que isto de ser o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares dá cá uma trabalheira... Au revoir, Mon Cherry!!!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Demissão do Relvas

Relvas demitiu-se!!! Uauuuuu!!! Não aguentou a pressão ou será que arranjou tacho melhor! Cheira-me um bocado a esturro. Tinha o lugar tão bem aquecido!!! Mas nunca é tarde para emendar um erro. Lá diz o velho ditado mais vale tarde que nunca. Um último adeus ao Mr Bean Português!!! Que assim seja...

Alguém se lembra disto? #4

No meu tempo de menina, nós não tínhamos computador logo não havia internet, facebooks, mails e também não havia telemóvel. Dominava o papel, a caneta, o envelope, o selo, o remetente e o destinatário. E ainda os bloquinhos com cores e desenhos fofinhos para escrever cartinhas aos namorados, recados às amigas, apontar os tpc's (trabalhos de casa), que agora já é tea (trabalho extra aula). Que fino!!! Enfim, mudanças, mudanças, mudanças. Mas voltando ao assunto, como eu era uma menininha prendada, fiz também coleção de quê? Perguntam vocês... De folhinhas de cheiro... Alguém desse lado também fez? Trocavam com as amigas? Deixo aqui umas amostras para recordarem... Porque recordar é viver...







No carro outra vez

A minha filha (de quase 2 anos) com a prima de 9 meses, no carro.
A Carolina chega ao carro e pede:
- Mãe, "biacha"!!! "Biacha"!!!
E eu lá lhe dou uma bolacha. Depois vira-se para a prima que está ao lado e pergunta:
- Queres? Queres "Jiana"? Poma.
Como a prima não pegou na bolacha, vira-se para mim e diz:
- Ó Mãe, a "Jiana" não quer "biacha".

No carro

Um dia destes, estava eu a entrar no carro com a minha filhota atrás, ponho o carro a trabalhar como é costume, ligo o rádio e sigo o meu caminho. A minha filha ao ouvir o rádio, diz:
- Mãe, essa não!!! Não é essa!!! Põe "musa" da "Caoina", mãe!!!
E pronto, como temos no veículo um CD com músicas infantis, agora só ouvimos disto e lá lhe fiz a vontade. O pior é quando o CD fica em casa...Ui!!!

Dicas para Poupar #1

Hoje fui às compras de géneros alimentares, produtos de higiene e afins. Vou partilhar convosco algumas coisas que costumo ver e fazer para poupar uns trocos. Obviamente não sou uma expert em finanças pessoais mas nos tempos que correm, é sempre bom ter/saber alguns conselhos para poupar nos mais variados aspetos.

1) Preço da Unidade/kg/Litro
No supermercado, nas etiquetas dos produtos em letras pequeninas está lá escrito o preço da unidade, do quilograma ou do litro e nem sempre a embalagem maior compensa. Por exemplo costumo comprar toalhitas dodot activity para a minha miúda e neste caso o mais barato é a embalagem que tem na etiqueta em letras miudinhas que o preço de cada toalhita custa 2 cêntimos, já na embalagem de maior tamanho o preço de cada toalhita é 3 cêntimos. Uma pessoa com pressa o que é que faz? Traz para casa a embalagem maior. Dura mais tempo e como é grande deve ser mais barato. Engano!!! É preciso estar atento!!!

2) Tudo até ao fim
Usar os os cremes do rosto, hidratantes do corpo, shampoos, etc até ao fim, cortando as embalagens sempre que possível (nem imaginam duram mais de uma semana).

3) Usar amostras
Para que é que servem as amostras? Para nos as experimentarmos, claro. Se for do nosso agrado é gastá-las até ao fim, assim não se usam outros produtos. Eu sou uma amostro-dependente, aproveito tudo.

4) Apontar tudo
Como os tempos são de contenção, uma boa estratégia para ver quanto gastamos e em quê, é apontar tudo o que se compra e o respetivo preço. Depois é ver onde se pode cortar. Dá para ter uma boa noção dos gastos. Para quem gosta de excel, até pode fazer um pequeno programita e depois é só inserir dados, não é preciso nada de muito elaborado... Penso que o excel 2007 já tem um programa incluído, acho que até é bastante elaborado.

5) Comparar Preços
Esta é para quem tem mais tempo livre e alguma paciência. Neste momento apenas me lembro de um pequeno exemplo que é a areia para a minha gata que no Dia custa 0,94 cêntimos e no Pingo Doce custa 1,99 cêntimos (uma embalagem de 5 kg). Foi algo que me saltou à vista!!! É uma grande diferença!!!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Relembrar a ....gravidez (Parte I)

Muitas vezes, quando olho para a minha filha e vejo aquela carinha de anjo, aqueles olhos sorridentes e aquele ar maroto, relembro todo o processo até esta reguila ter chegado a este mundo.

1) A confirmação da gravidez
Quando desconfiei que estava grávida comprei o teste da farmácia mais barato que lá havia, logo o resultado foi inconclusivo. No entanto eu já sentia o meu corpo a mudar e de vez em quando um cansaço tremendo e uma vontade enorme de dormir, para não falar das constantes idas ao quarto de banho (tudo isto logo no primeiro mês).

Lá marquei uma consulta de urgência e lá fui eu, sem saber o que me esperava. Quando vi aquele ser minúsculo de cinco milímetros no ecrã o meu coração disparou. E quando a médica me disse que podia ouvir o seu coraçãozinho, acho que me passei completamente. Estava chocada. No consultório contive-me, lá me aguentei mas quando cheguei cá fora, enfiei-me num quarto de banho público e chorei, chorei, chorei.... Estava a ver que não conseguia sair de lá. Nunca eu percebi tão bem as questões do aborto como naquele momento...

2) Contar a novidade à minha mãe
Ainda um bocado combalida, regressei a casa e a minha querida mãezinha, como por magia veio ter comigo, talvez contar-me alguma cusquice, já não me lembro bem. Recordo que me sentei na escada e disse-lhe:
- Mãe, estou grávida!!! (completamente lavada em lágrimas)
- Então? Não querias? - perguntou a minha mãe
- Não é isso, é que estou um bocado sensibilizada. - respondi-lhe eu
- Eu bem que desconfiei! - disse ela
Depois mostrei-lhe a ecografia e contei-lhe o que se passou no consultório e esta claro ficou toda feliz com a novidade, mas também não conteve a sua emoção. Que Marias Madalenas!!! É sempre uma emoção contar à nossa mãe que também vamos ser mães, não acham? Não há por aí alguém que queira partilhar a sua história? Como foi? Que reacções? Que sensações?


Não resisto em colocar aqui a primeira ecografia, com mais ou menos um mês de gestação. Lá estava ela (o espermatozóide inteligente)...



terça-feira, 2 de abril de 2013

As avós, um clássico

Esta foi-me enviada por uma amiga. As avós vistas pelos olhos inocentes das crianças. São mesmo o melhor do mundo!!!


Sabedoria Popular #6

Agora uma história. Mais uma!!!

Um jovem rapazola vai viajar e no meio de todas as borgas e confusões tira uma foto nú. Corta a foto ao meio para enviar à avó, a parte de cima, mas engana-se e manda-lhe a parte de baixo.
A avó como via mal, quando viu a foto disse:
- É mesmo como o avô. Cara comprida e nó da gravata ao lado.

Sabedoria Popular #5

Mais uma!!!

- Porque é que o diabo é esperto?
- Porque é velho....

Sentidos

Os temas do oculto sempre me fascinaram, nomeadamente tudo o que diz respeito à exploração dos sentidos. Considero que existe uma linha muito ténue entre o mundo terreno e o mundo espiritual e que muitas vezes estes dois mundos se cruzam. Existem pessoas que têm uma grande sensibilidade, estas sentem as vibrações à sua volta, boas e más; outras que têm uma calma, uma plenitude tranquilizante e é tão bom estar junto delas; outras ainda que contagiam pelo alto astral, são alegres, divertidas e até bem sucedidas.

Quem é que nunca teve um pressentimento? Quem é que nunca teve uma certa intuição? Quem é que nunca sentiu um má vibração? Quem é que já sentiu que tinha estado naquele local? Quem é que já sentiu que conhecia aquelas pessoas? Quem é que nunca sentiu más energias de um semblante carregado? Estas questões não têm resposta. São os outros sentidos que estão lá, prontinhos a serem trabalhados, mas o melhor é deixá-los estar. É preferível ficar sem resposta, pois o medo de descobrir algo e não gostar é grande ou então não se conseguir adaptar às novas descobertas.

 O ver, ouvir, sentir, olhar, cheirar, tactear mais além até é fácil. Basta conseguirmos encontrar a paz interior, a paz de espírito, o estarmos bem connosco mesmos. Para isso é preciso traçar um longo caminho, cair, levantar, tornar a cair, reerguer-se, olhar em frente, rirmo-nos de nós próprios, chorar para lavar a alma, aprender, compreender e assimilar. Sendo este o percurso de uma vida, curta demais para todo este processo...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sabedoria Popular #4

Estou-me agora a lembrar de outra, que os mais velhos costumam dizer uns para os outros com ar atrevido (isto por ter falado em vinho do Porto). Costuma-se dizer:

É como o vinho do Porto, quando mais velho melhor!

Sabedoria Popular #3

Aqui vai mais uma:

Uma panela velha faz melhor uma sopa que uma panela nova.

Comentários para quê?

Vinho

O que é o vinho? Bem, vou ver ao dicionário... Um momento....
Então o vinho é uma bebida alcoólica proveniente do sumo de uvas fermentadas; qualquer líquido alcoólico obtido por fermentação. Se for vinho a martelo é um vinho reles ou falsificado. Se for um vinho fino é um vinho generoso de longa formação e duração, e que, com o tempo, vai apurando algumas das suas qualidades, como é o caso do vinho do Porto (retirado do dicionário).

O vinho causa nas pessoas as mais diversas reações (não estou a falar de uma bebedeira, apenas um copo de vinho a mais)... Mas a piada disto é que as pessoas com um copo de vinho a mais, são genuínas, não medeiam as palavras, bem tudo ao de cima, o bom e o mau, é uma desinibição total. Obviamente que quando as pessoas se tornam agressivas, chatas e teimosas não tem piada nenhuma, no entanto existem outros que são hilariantes, divertidos e engraçados, conseguem contagiar tudo e todos à sua volta.

Adoro saborear um bom copo de vinho com familiares e amigos. Conversar, recordar, tagarelar, disparatar, rir até não poder mais reinando sempre a boa disposição. E foi assim a minha Páscoa envolta entre as gentes que mais amo e gosto... Quer dizer ainda não terminou... Hoje ainda existem uns pequenos rastilhos para apagar... Deixa-me aproveitar.... Amanhã pode não ser possível....

Devaneios

Às vezes, a minha mente anda para aqui a divagar e a pensar que sempre fui (e ainda sou) uma pessoa um bocado reservada. Sinto que não me dou às pessoas, que na maior parte dos casos não partilho ou não dou abévias para conversas sobre os diversos assuntos da vida e no entanto alguma dessa gente, que se cruza no meio caminho acaba por me cativar e muitas vezes até me surpreender. Dão tanto de si que eu até  acabo por me sentir mal pois eu não retribuo da mesma forma.

Sou assim, só me dou a conhecer àqueles com os quais vou criando empatias (que diga-se de passagem são muito poucos). Considero-me até um bocado radical, por vezes para evitar conflitos, pura e simplesmente deixo de estar com esses seres, que por uma razão ou outra me fizeram ou disseram algo que não gostei. Não deixo de falar, não deixo de dizer bom dia, mas crio aquela distância da "bolha social", arranjo uma capa para me proteger e lá vou continuando a minha caminhada. É a minha maneira de ser e eu sei que cada um tem a sua. Sei também que por ironia do destino, da vida, o passado vem muitas vezes ao presente acertar contas. É inevitável!!! Nunca sentiram isso?

A tosse

Esta semana que passou, a piquena aprendeu a colocar a mão na boca quando tosse. É tão engraçado este hábito feito por uma pequena criaturinha. O colocar instantaneamente aquela mãozinha pequenina na boca e fazê-lo até à própria mãe, que enfim, apanha sempre um pouco das viroses da miúda e a tosse não foi uma exceção...

É tão giro ver a evolução destes pequenos seres. Tudo o que fazem, as novas descobertas no dia-a-dia. Enfim para eles, tudo o que os rodeia é um mundo a descobrir, explorar... O começar a andar, a correr e a saltar! O começar a dizer as primeiras palavras, a formar frases, a argumentar. Simplesmente fantástico, a evolução do ser humano...

Sabedoria Popular #2

Mais brincadeiras e disparates que desabrocham no meio de almoços e jantaradas com familiares e amigos, com um copo de vinho à mistura, claro. Espero não chocar os mais sensíveis pois a linguagem é calão. Acho que vou por pontinhos nos palavrões... Então cá vai disto:

1) O que os homens dizem das mulheres

Choram sem razão
Mijam sem lhe por a mão
F---- sem t--ão

2) Quando um homem envelhece

Crescem as sobrancelhas
Falta a vista
Crescem os c---ões
Murcha a p---a

3) Agora para terminar, de uma maneira mais suave, uma adivinha

Quando é que abres a porta aberta?
Quando a Berta bater à porta.