quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A tragédia do Meco

Muito se tem ouvido e muito se tem especulado! E eu não resisto em tecer a minha opinião relativamente a todo este enredo que culminou numa maléfica tragédia: a morte de seis jovens.

Ora então cá vai. Sempre me irritou, quando nos meios de comunicação social se falava em praxe. Para mim, aquilo não era uma praxe (entendamos praxe no sentido de integração e recepção dos novos alunos nas instituições de ensino superior) mas se for praxe no sentido de ritual, pacto, aí já estamos a falar de outros patamares.

Ou seja, para mim tudo aquilo não passou de um ritual de iniciação para pertencer a algum grupo, seita, ordem ou a algum tipo de maçonaria. Depois de ver a reportagem de um rapaz que era namorado de uma das vítimas, não tive dúvidas, quando ele disse: "Só quem está dentro é que sabe!"

O rapaz parecia que tinha uma lavagem cerebral, sendo muito convicto e sobretudo crer piamente naqueles valores, naqueles rituais e em todo aquele processo ao qual ainda pertence.

Se existe uma sociedade secreta, talvez! Se para pertencerem a este grupo têm de se submeter a determinadas coisas, é o que parece! Se fazem coisas mirabolantes ou apenas se queriam divertir, quem sabe! Se houve culpas ou um infeliz acaso do destino, ninguém percebe!

O dramático disto  é que existem famílias em sofrimento sem perceber muito bem o que aconteceu, gerando-se à volta de tudo isto um certo secretismo. E é triste, muito triste, perder um filho numa situação destas (ou noutra qualquer)!

2 comentários:

  1. Acidentes acontecem em qualquer lado, mas determinadas práticas (absurdas) como o que "parece" ter acontecido não deviam sequer ter sido equacionadas antes (gente adulta tem obrigação de medir os riscos). É preciso uma grande lavagem cerebral... e eu não gosto nem um bocadinho de lavagens cerebrais! Muito triste...

    ResponderEliminar