quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Sinceridade

Sempre fui ao longo da minha existência, uma adepta incondicional da sinceridade. Não uma sinceridade de ofender o outro, de o magoar mas sim uma sinceridade relacionada com a amizade: ser honesto para com os outros, com os quais convives diariamente ou quase.

Sei que numa certa fase da minha vida tive até uma sinceridade estouvada: dizia o que sentia, o que pensava. Era tudo posto cá para fora de uma forma irreverente, até mesmo exaltada e tresloucada.

Claro que isto com a idade, com a experiência de vida foi  mudando. Hoje sou uma pessoa uma pouco mais moderada. Tento não dizer coisas que sei que vão magoar fortemente as pessoas. Não sou perfeita não! Também erro. Mas se dou conta do erro, tenho a humildade de pedir desculpas.

O que mais me chateia nisto da sinceridade é farejar situações (não há dúvida que nós mulheres temos um sexto sentido apuradíssimo) e descobrir por terceiros que fui ludibriada por pessoas que eu considerava amigas/os verdadeiros. É triste! Detesto pessoas que mudam consoante os interesses, que mudam consoante a direcção do vento que lhes der.

Para dizer a verdade, já me chateou mais, o primeiro embate é o mais forte! Mas, como dizia uma velha amiga:

Uns vão, outros virão!

2 comentários:

  1. Também sou adepta e praticante da sinceridade como a descreves - às vezes ainda falo abertamente demais, em relação a algumas pessoas (venho a constatar depois)...

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    1. Pois! E é tão chato estar a medir as palavras, se falamos de mais corremos o risco de ser mal interpretados! Enfim...

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