segunda-feira, 18 de março de 2013

Sala de Espera

Hoje foi um dia pró chatito, a piquena doente com febres altas e a querer só colinho da mamã e eu toda tristonha. No final do dia lá fui ao doutor, tendo chegado à pouco. Durante a espera, que parece ser sempre eterna pois nunca mais chega a nossa vez, fui observando as pessoas que lá se encontravam... Uns comentavam a política e via-se a total desacreditação dos políticos, sejam eles quem forem, outros estavam mais interessados em sorrir para a minha piquena mas o que mais me sensibilizou foi ver uma mãe chegar com um filha, com uns doze ou treze anos, em cadeira de rodas. Pelo que me apercebi a menina não falava, não se movimentava apenas gemia e ver aquela mãe pegar na filha ao colo, todo aquele peso morto em braços, acariciar, abraçar, envolver, proteger aquela criança/jovem como se de um bebé se tratasse. Fiquei comovida, emocionada até... E digo mais... apesar de amanhã ser o dia do Pai, não há amor como o de Mãe... Dou tantas graças a Deus pela minha filha ser como é... Não sei se aguentava uma situação semelhante.. Mas reconheço que o ser humano tem forças que desconhece... Aquela mãe não sabe, mas fiquei a admirá-la. Quanto à minha piquena, está com aquelas famosíssimas viroses que dão febres altíssimas e vai-se curando a benuron e brufen, pelo menos para já, até sinal em contrário. Menos mal... Acho que depois de uma hora e meia à espera, a miúda pôs-se logo boa...

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