sexta-feira, 24 de maio de 2013

Aquela sensação

No meio das relações sociais, ou sou uma fulana muito distraída e não ligo puto a certas atitudes e conversas ou sou atenta demais e reparo em pormenores, que mais tarde me vêem à memória. Depois fico com aquele registo, normalmente mau e estabeleço uma pré-concepção da pessoa.

Deixo de ter vontade de falar com a pessoa ou partilhar o que quer que seja, enfim deixo de confiar (até porque neste mundo não se deve confiar em ninguém). E quando encontro essa pessoa, fico com aquela sensação estranha que me consome as entranhas, parece que não tenho assunto. Há ali uma quebra qualquer, uma falha, uma brecha.

Quero muitas vezes acreditar, que o que a pessoa disse ou fez, não foi intencional, não foi para magoar, não foi para chatear. O pior é que dizendo ou fazendo, está dito e feito e não pode voltar atrás e a pessoa nem se apercebe do que fez ou disse.

Mas quando se apercebe, pode sempre haver o arrependimento, a franqueza, a sinceridade, a conversa frente a frente, que não é fácil, que exige frontalidade. E apesar disso, aquela sensação estranha continua. Só se vai esbatendo com o tempo...

2 comentários:

  1. Percebo-te. Há pessoas que deixam uma primeira impressão que não corresponde inteiramente à realidade, ao que pensamos sobre elas.

    O mais interessante é tentar descobrir! E sim, há pessoas em que se pode confiar!

    Beijinhos

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    1. Pois! Essa história da confiança tem muito que lhe diga, neste mundo de cão nunca sabemos muito bem com quem podemos contar. Não quero parecer muito pessimista, é que já passei por várias situações desconfortáveis. É a vida!!! Isto passa-me!!!

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